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História de Vila Nova de Milfontes

Vila Nova de Milfontes no final da reconquista cristã, o litoral alentejano era um território escassamente povoado e desorganizado, como tal, o rei de Portugal D. Afonso III fez largas doações à Ordem de Santiago como recompensas pelo seu importante papel na guerra contra os mouros. Em 1486, D. João II fundou uma nova vila, no local chamado Milfontes, com o propósito de proteger e desenvolver as transações comerciais. Desanexou o seu território do concelho de Sines, a que antes pertencia, e criou, deste modo, um novo concelho que durou entre 1486 e 1836.

Por se situar na costa, esta região era frequentemente assolada por piratas, que pilhavam e assaltavam a população e as embarcações. Nos séculos XVI a XVIII, o corso magrebino afligiu as costas portuguesas de forma dramática. Para fazer face a este clima de medo e instabilidade, no final do século XVI foi mandado edificar o Forte de São Clemente (Castelo de Milfontes).

passeios de barco no mar passeios de barco no mar passeios de barco no mar

Vila Nova de Milfontes era uma pequena vila piscatória e como sede de concelho nunca foi um polo atrativo (no ano de 1801 tinha apenas 1559 habitantes), perdendo esse título em 1836 quando foi integrado no concelho do Cercal e Posteriormente (1855) no de Odemira ao qual ainda hoje pertence.

Esta localidade está ligada ao grande feito da aviação portuguesa, que foi a primeira travessia aérea entre Portugal e Macau, realizada por Brito Paes e Sarmento Beires. Foi a 7 de abril de 1924 que os pilotos partiram do campo dos Coitos, junto a Milfontes, rumo ao Oriente. Em homenagem aos aviadores e ao seu feito histórico, foi erguido na Largo da Barbacã, junto ao forte de São Clemente, um monumento que recorda a heroica viagem.

A natureza concedeu ao rio Mira o dom do encanto, da beleza e da autenticidade. Percorrê-lo é emergir num amplo caudal de história, cultura e tradição. Outrora foi um importante recurso ao serviço das transações comerciais. O seu peixe, fresco e saboroso, serviu de suporte à dieta alimentar da população local. No antes e no agora, as suas margens são preenchidas com maravilhosos cenários ligados à agricultura e pastorícia. Desfrutamo-lo hoje numa vertente mais lúdica e de lazer.